Pretendemos ser um ponto de contacto para a nossa comunidade

A Associação de Educação Popular do Zambujal é uma instituição sem fins lucrativos, fundada em 15 de Julho de 1976 e com estatuto de IPSS e de Utilidade Pública desde 2000. Ao longo destes anos tem a Associação desenvolvido trabalho na área da intervenção e animação comunitária.

A Associação de Educação Popular do Zambujal nasceu do sonho de querer saber ler e escrever.

Foi no ano de 1976 que um grupo de 11 mulheres fundou, com base legal no DEC. Lei nº384/76 de 20 de maio, a Associação de Educação Popular do Zambujal, que funcionava num pavilhão pré-fabricado, doado pelo MFA e construído num terreno doado pela CMC, foi polo de alfabetização até meados dos anos oitenta do seculo XX.

Em 1982/83 pôs a funcionar um ATL para dar resposta às necessidades existentes de equipamentos sociais de apoio às famílias, desta iniciativa e por pressão das famílias alargou as valências e abriu um Pré-escolar em 85 e a Creche em 92.
Ao longo destes anos conseguiu a AEPZ, com o esforço de todas as Direções, das famílias, dos colaboradores e amigos, substituir o pré-fabricado, por um edifício em alvenaria, onde funcionam as valências educativas:
Creche
Pré-escolar

 

MISSÃO

Prestar à comunidade um serviço educativo de excelência promovendo um ensino de qualidade para todos, contribuindo para formar cidadãos autónomos, críticos, possuidores de competências e capacidades necessárias a um bom desempenho pessoal e social, com vista à sua integração numa sociedade em constante mudança.

 

HISTÓRIA DA FREGUESIA

Com cerca de 20 km2, S. Domingos de Rana é uma das quatro freguesias pertencentes ao Concelho de Cascais, a par de Alcabideche, União de Cascais e Estoril e União de Carcavelos e Parede.

Confirmando a sua origem remota, o povoamento da sua área geográfica encerra vestígios de diferentes períodos, desde o Paleolítico ao Medieval, passando pelo Neolítico/Calcolítico, Bronze/Ferro, Romano e Visigótico. As primeiras referências históricas do território datam da Idade Média, consistindo em dois documentos, um que atesta a existência de Trajouce no princípio da Nacionalidade e outro que menciona, em 1385, um casal em Freiria.

O primeiro censo conhecido referia, em 1527, todas as principais localidades da freguesia. Na altura, já existiria a Paróquia de S. Domingos de Rana, que se estendia até Albarraque, alargando-se, a partir de 1758, até S. Pedro do Estoril. Esta área fez parte do Concelho de Oeiras até 1838, quando passou a integrar o Município de Cascais.

Há quatro décadas, o seu território era quase exclusivamente agrícola, predominando o cultivo do trigo, de milho, de produtos hortícolas e de vinha. Os maiores lucros obtidos provinham da extração da pedra de cantaria, abundante na zona. Em 1983, o Prof. Dr. José d’Encarnação escreveu que S. Domingos de Rana era “a zona mais rica em cultura cerealífera, pouco a pouco ameaçada pelo avanço tentacular da urbanização (…). É também a segunda área de maior concentração industrial, designadamente em Abóboda”.

Tendo originado a acelerada e desordenada ocupação do território, o acentuado crescimento urbano desta freguesia denota a falta de instrumentos de planificação e requalificação, o que explica ainda hoje a existência de bairros de génese ilegal e as enormes carências de equipamentos.

Apresentando 18 140 habitantes em 1970, 29 342 em 1981, 35 938 em 1991 e 43 991 em 2001, a Freguesia de S. Domingos de Rana tem vindo a expandir-se demograficamente. De acordo com os Censos 2011, a Freguesia de S. Domingos de Rana atingiu os 57 502 habitantes.